segunda-feira, 29 de abril de 2013


Competição de aviões de papel, patrocinada pela Red Bull essa competição é muito famosa.

Santos Dumont


Alberto Santos Dumont (1873-1932) foi um inventor brasileiro. É considerado o pai da aviação. Com o "14-Bis", executou, em Paris, o primeiro voo em um aparelho mais pesado que o ar.
Santos Dumont (1873-1932) nasceu em Palmira - hoje Santos Dumont, Minas Gerais, no dia 20 de julho. Filho de Henrique Dumont, rico fazendeiro de família francesa, e de Francisca Santos Dumont, de família portuguesa. Estudou em Ribeirão Preto, São Paulo. Em 1891, acompanhado da família, visitou a França pela primeira vez.
No fim do século XIX, o motor a gasolina era a sensação das exposições em Paris. Santos Dumont ficou fascinado, pois sempre se interessou por mecanismos. Voltou ao Brasil, mas no ano seguinte Dumont retorna à Paris na intenção de aplicar suas idéias.
Com 18 anos, foi emancipado e recebeu do pai títulos de renda e ações que lhe permitiriam financiar suas experiências e aprender tudo sobre motores a explosão. Seu sonho, desde criança, era criar um aparelho que permitisse o homem voar controlando seu próprio curso. Passou a adolescência observando os pássaros e estudando sua constituição física.
Santos Dumont chegou em Paris e aprofundou-se nos estudos, principalmente em mecânica e no motor de combustão, pelo qual se apaixonou à primeira vista. Seu primeiro Balão dependia do vento para se mover, o "Brasil", com apenas 15 kg ganhou altura. A dirigibilidade era o que realmente interessava a Santos Dumont.
Depois de muitos estudos, mandou construir o "Nº1", primeiro de uma série de "charutos voadores" motorizados. No dia 20 de setembro de 1898, sob o comando do inventor, o balão subiu aos céus, chegando a altura de 400 metros e retornando ao mesmo ponto de partida. Construindo um balão sucessivamente e realizando experiências, foi desenvolvendo os mistérios da navegação aérea.
O balão "Nº3" já possuía um motor a gasolina.
Em 1900, o milionário francês Deutsch de la Meurth lançou um desafio aos construtores de dirigíveis: "Aquele que conseguir partir do Campo de Saint-Cloud, fazer à volta a Torre Eiffel, e voltar ao ponto de partida em 30 minutos, ganhará 100.000 francos". Pilotando o balão "Nº6", com um motor de 16HP, Dumont ganha o premio Dustche. Distribuiu metade do premio entre seus mecânicos e auxiliares e a outra metade destinou as necessitados.
O balão "Nº7", que foi projetado para corrida, nunca chegou a competir, pois não tinha concorrente. O "Nº8" não existiu. Com o "Nº9", Dumont começou a transportar pessoas nos voos que fazia. Uma de suas passageiras era a cubana Aída de Acosta, que se tornou a primeira mulher no mundo a voar. De tanto cruzar os céus de Paris com o número nove, recebeu o apelido de "le petit Santos". O "Nº10", maior que os outros, foi denominado "um dirigível ônibus", pelo próprio Santos Dumont.
Santos Dumont, no dia 13 de setembro de 1906, com o "14-BIS", executou em Paris o primeiro voo em um aparelho mais pesado que o ar. A aeronave subiu a uma altura de 50 metros. Em 1908, Santos Dumont constrói o "Demoiselle", cujo desenho serviria de modelo a todos os projetistas que se seguiram. Tudo nela era obra de Dumont, inclusive o motor. Em 1910, na primeira exposição da Aeronáutica realizada no Grand Palais de Paris, o "Demoiselle" foi um sucesso.
Ainda em 1910, Dumont encerrou sua carreira. Passou a supervisionar as indústrias que surgiram na Europa. Doente, resolve voltar ao Brasil. Em 8 de dezembro de 1914, ao ver seu invento ser usado para bombardear a cidade de Colônia, Dumont se decepcionou. No Brasil, sua tristeza aumentou quando o aeroplano foi usado durante a revolução de 1932 em São Paulo.
Alberto Santos Dumont morreu no dia 23 de julho de 1932.
fonte:http://www.e-biografias.net/santos_dumont/

Irmãos Wright ou Santos Dumont? Os irmãos Wright foram os primeiros, mas Santos Dumont favoreceu mais a aviação.

Mas, afinal, quem é o pai dessa criança? O físico Henrique Lins de Barros dá um suspiro ao telefone quando ouve a pergunta. Para o pesquisador do CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas), talvez o maior especialista vivo em Santos-Dumont, já passou da hora de pôr um ponto final a uma controvérsia tão antiga quanto inútil. A criança --no caso o avião-- não tem um "pai". Tem vários.

"É muito complicado, num desenvolvimento tecnológico, dizer quem foi o pai da criança. Quem inventou o navio? Qualquer um. Um produto tecnológico são várias descobertas que vão culminar num determinado momento", diz. O "momento" do avião é complicado de determinar.

No dia 23 de outubro de 1906, Alberto Santos-Dumont, mineiro de nascimento, parisiense de adoção, decolou com um aparelho mais pesado que o ar. Seu 14-Bis, uma geringonça de 290 quilos e com um motor de 50 cavalos, subiu a uma altura de quase três metros no Campo de Bagatelle, em Paris, e voou 60 metros. 

Foi o primeiro vôo feito em público e num aparelho que saiu do chão e pousou por meios próprios ("pousou" em termos; na verdade, o 14-Bis desceu bruscamente e quebrou as rodas). O feito lhe valeu um prêmio de 3.000 francos, instituído por Ernest Archdeacon para quem voasse mais de 25 metros.

Longe dali, numa praia de Kitty Hawk, no Estado americano da Carolina do Norte, o primeiro vôo motorizado de um aparelho mais pesado que o ar era feito por dois mecânicos de bicicleta --só que três anos antes. Em 17 de dezembro de 1903, Orville e Wilbur Wright haviam voado 260 metros com seu Flyer, uma aeronave improvável de 300 quilos e com um motor de 12 cavalos, que decolara de uma colina. O feito, sem testemunhas, foi comunicado por telegrama.

Ciosos de seu invento, que pretendiam patentear, os irmãos Wright cortaram todos os contatos com o mundo exterior --mantidos até 1902. De 1905 a 1908, quando se estabeleceu a Federação Aeronáutica Internacional, pararam de voar. Sua primazia só seria comprovada inquestionavelmente em 1908, quando voaram (ainda sem decolar por meios próprios) espantosos 124 quilômetros na França.

"Até Santos-Dumont reconheceu que não seria possível em 1908 que os Wright não tivessem uma experiência grande de vôo anteriormente, porque, quando os europeus estão voando 10 quilômetros e ficando 15 minutos no ar, o avião dos Wright fica mais de duas horas no ar. Então eles já faziam isso antes, como estavam falando", diz Lins de Barros. Os americanos não inventaram o avião, mas foram os primeiros a voar.

O Flyer tinha problemas, é verdade: pesado, instável e com asas inclinadas para baixo, precisou de ventos fortes para fazer seu vôo, descendente, do alto de uma colina. Era um beco sem saída evolutivo que jamais poderia sair do chão sozinho.

E, claro, tem a história da catapulta. O vôo dos Wright não valeu porque o Flyer foi atirado de uma catapulta. Portanto, Santos-Dumont teve mesmo a primazia. Certo?

Errado. "O Flyer não foi catapultado. Isso faz parte dessa história mal contada, mal formulada no Brasil", afirma o pesquisador do CBPF, que acaba de lançar o livro "O Desafio de Voar" (Metalivros), sobre a conquista do ar e os brasileiros que participaram dela. A catapulta seria adotada pelos Wright só depois de 1903.

Irradiação

O título de "inventor do avião" poderia ser dividido entre muita gente. Como o alemão Otto Lilienthal, morto em 1896 num vôo de planador. Como Gabriel Voisin e Louis Blériot --o primeiro a voar sobre o canal da Mancha, em 1909. Os próprios Wright e Santos-Dumont já eram celebridades no meio aeronáutico no começo do século passado: os americanos criaram a configuração "canard" (ganso) para seus planadores, com o leme na frente, usada no próprio 14-Bis. 

E o brasileiro ficara famoso ao criar o primeiro balão dirigível, o nº 6, em 1901. Tanto que foi a Santos-Dumont que a imprensa local de Ohio (terra natal dos irmãos) comparou os irmãos ao noticiar o feito de 1903.
Se os Wright voaram antes, foi ao brasileiro que a irradiação original da aeronáutica se deveu --portanto, se a alcunha de "pai do avião" é exagero, a de "pai da aviação" é justíssima.

"Ele resolve uma das questões essenciais do vôo, que é tirar o avião do chão. Conseguiu transportar as forças que ele conhece e que atuam quando o avião está pousado e fazer a transição entre a situação do avião pousado e do avião voando, onde as novas forças têm que atuar e ele não conhece direito onde elas atuam", afirma Lins de Barros.

"Essa contribuição do Santos-Dumont é fundamental por duas razões: primeiro porque ele dá a chave da decolagem. Segundo porque ele executa isso publicamente, reconhecido por uma comissão internacional. Por isso, em um ano, entre 1906 e 1907, todos os inventores importantes estão voando."

A prova disso é que o primeiro avião a ser produzido em série na história, que inspirou o desenho de vários outros, foi uma invenção de Dumont: o Demoiselle, de 1907. Esse precursor do ultraleve teve seu projeto distribuído gratuitamente pelo brasileiro. Cerca de 300 foram produzidos pela fábrica Clément Bayard.

Nos EUA aconteceu exatamente o contrário. Orville e Wilbur Wright eram capitalistas que fizeram questão de patentear o aeroplano. "Eles poderiam patentear o motor, o sistema de esquis. Tentaram patentear o avião, o vôo."

Não conseguiram. Com isso, atrasaram o desenvolvimento tecnológico nos EUA até 1911, ao tentar impedir outros americanos, como Glenn Curtiss, de desenvolver aeronaves. "A Scientific American chegou a perguntar se eram "flyers" (voadores) ou "liars" (mentirosos)", diz Lins de Barros.

fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u15410.shtml

Avião de Papel


O Avião de papel foi inventado em 1865 por um engenheiro romeno naturalizado inglês chamado Aero Smith (essa é a real inspiração para o nome da banda Aerosmith). Seu conceito aerodinâmico foi inspirado no vôo majestoso das aves de rapina - águia, falcão, passaralho e afins - e foi tão engenhosamente concebido pela mente brilhante do engenheiro Aero Smith que, mesmo depois de 1 século e meio não sofreu quase nenhuma alteração em seu ''layout'' básico.
O avião de papel é um brinquedo feito, em geral, de uma única folha de papel, normalmente sem cortes e sem o uso de colas ou adesivos, utilizando-se apenas a técnica de dobraduras. Por isso, a prática de construção de aviões de papel é muitas vezes referida como origami.
Um campeonato muito conhecido sobre o avião de papel é o Red Bull Paper Wings  é o maior torneio de aviões de papel do mundo. O torneio tem a chancela da Paper Aircraft Association (PAA), e é patrocinado pela Red Bull. O torneio é disputado na arena conhecida por Hangar-7, na cidade de Salzburg. A primeira edição do torneio foi realizada no ano de 2006, e a segunda em 2009. A disputa segue as regras internacionais estabelecidas pela Paper Aircraft Association.
As provas são realizadas em um local fechado e sem vento. Cada participante tem direito a duas tentativas por categoria disputada. Uma fita métrica padronizada e com dispositivo a laser e um cronômetro, respectivamente, medem os resultados.
No caso dos vôos acrobáticos, os concorrentes podem usar aviões pré-construídos e sem restrição de tamanho de papel.
Para os participantes das modalidades de distância e tempo de vôo, o papel é fornecido pela organização do torneio, seguindo o formato padrão A4 de 80g, e os aviões devem ser inteiramente construídos no local. Um júri atribui pontos às manobras.


Fonte: http://desciclopedia.org/wiki/Avi%C3%A3o_de_papel

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